sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Desempenho das instituições e dos cursos no Enade 2011





Saiu o resultado do ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) 2011

O ENADE avalia a cada três anos o desempenho dos cursos superiores no Brasil. Em 2011 os cursos avaliados foram:  

- Arquitetura e urbanismo
- Engenharia
- Biologia (bacharelado e licenciatura)
- Ciências Sociais (bacharelado e licenciatura)
- Computação (bacharelado e licenciatura)
- Filosofia (bacharelado e licenciatura)
- Física (bacharelado e licenciatura)
- Geografia (bacharelado e licenciatura)
- História (bacharelado e licenciatura)
- Letras (bacharelado e licenciatura)
- Matemática (bacharelado e licenciatura)
- Química (bacharelado e licenciatura)
- Pedagogia (licenciatura)
- Educação Física (licenciatura)
- Artes Visuais (licenciatura)
- Música (licenciatura).

Além dessas graduações, também foram avaliados os seguintes cursos tecnológicos: 

- Alimentos
- Construção de Edifícios
- Automação industrial
- Gestão da produção industrial
- Manutenção industrial
- Processos químicos
- Fabricação mecânica
- Análise e desenvolvimento de sistemas
- Redes de computadores
- Saneamento ambiental.

Houve evolução na qualidade da educação superior brasileira nos últimos anos. A afirmação foi feita nesta quinta-feira, 6, pelo ministro Aloizio Mercadante, com base nos indicadores de qualidade da educação superior 2011. Foram avaliados no ano passado 8.665 cursos das áreas de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins, bem como os cursos dos eixos tecnológicos de controle e processos industriais, informação e comunicação, infraestrutura e produção industrial, pertencentes a 1.387 instituições de ensino superior. 

Os indicadores de qualidade do ensino superior levam em conta o Índice Geral de Cursos (IGC), além do Conceito Preliminar de Curso (CPC). O cálculo do IGC inclui a média ponderada dos conceitos preliminares de curso e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável por avaliar os programas de pós-graduação das instituições. 

Já o CPC avalia o rendimento dos alunos, infraestrutura e corpo docente. Na nota do CPC, o desempenho dos estudantes conta 55% do total, enquanto a infraestrutura representa 15% da nota e o corpo docente, 30%. Na nota dos docentes, a quantidade de mestres pesa 15% do total, já dedicação integral e doutores representam 7,5% (cada) da nota.

O IGC 2011 avaliou 2.136 universidades, faculdades e centros universitários. Desse total, 50,6% tiveram conceito 3, considerado satisfatório. Dados divulgados pelo Ministério da Educação mostram ainda que 27% das instituições de ensino superior brasileiras tiveram conceito insuficiente no IGC em 2011. 

Estes resultados compõem o primeiro ciclo completo dos indicadores de qualidade, evidenciando a evolução de 2008 a 2011, quando foram avaliados 18.346 cursos de 2.136 instituições. 

“[Neste período] cai o número de instituições que estavam no nível 1, e cai fortemente o número de instituições que estavam em nível 2, o que é um ótimo indicador”, analisou o ministro Aloizio Mercadante, ao lado do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa. “Também aumenta o nível 3 de forma significativa, aumenta muito o nível 4 e um pouco o nível 5. Ou seja, houve uma melhora generalizada na qualidade do desempenho das instituições por curso, quando analisamos de 2008 a 2011”, salientou. 

O resultado do CPC 2011 considerou 4.403 universidades – sendo 2.642 públicas e 1.761 privadas – além de 2.245 faculdades e 928 centros universitários. Atualmente, 53,9% das matrículas do ensino superior estão nas universidades, 30,9% nas faculdades e 13,7% nos centros universitários. 

Segundo Mercadante, em todos os casos houve melhora significativa nos cursos de ensino superior. “A curva toda se desloca em direção à melhora na qualidade. Há uma série de medidas que estão surtindo efeito”, pontuou o ministro. 

De acordo com Mercadante, a avaliação do MEC induz a melhoria da qualidade nos cursos. O ministro ainda destacou a importância de políticas como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), já que as instituições precisam atingir nível acima de dois para receber esses programas. “Essas políticas educacionais fomentaram a melhoria da qualidade, quando associadas à nova política de avaliação que induz a qualidade”, destacou. 

Acesse as Planilhas - Enade

http://portal.inep.gov.br/planilhas-enade



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